quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Elsa & Fred - Um Amor de Paixão

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Elsa e Fred é uma história sobre duas pessoas que, no fim da estrada, descobrem que nunca é tarde demais para amar... Ou para sonhar.

Elsa (China Zorrilla) está nos seus 82 anos e desde os 60 sonha com o mais belo momento que Fellini já criou: a cena de "A Doce Vida" na Fontana di Trevi, em Roma. A mesma cena sem Anita Ekberg mas com Elsa. Sem Marcello Mastroiani mas com o amor que tanto têm esperado chegar. Alfredo é um pouco mais jovem do que Elsa e sempre foi um bom homem, fazendo tudo como deveria ser feito, tudo muito correto. Depois de perder sua esposa, ele se sentiu perturbado e confuso, quando sua filha decide que seria melhor se ele se mudasse para um apartamento menor, onde conhece Elsa. A partir desse momento, tudo muda. Elsa adentra sua vida, determinada a ensiná-lo que o tempo que lhe resta para viver - seja muito ou pouco - é precioso e tanto ele deveria aproveitar isto como agradecer. Alfredo (ou Fred, como Elsa o chama) rende-se a alegria de Elsa, sua juventude, sua coragem, sua encantadora loucura. É dessa maneira que Fred aprende a viver!
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"Elsa e Fred foi um daqueles filmes que, neste ano, me reconciliaram com a espécie humana". (Luiz Carlos Merten, crítico do Estadão)

Indicado ao GOYA - o “Oscar espanhol” - de Melhor Ator (Manuel Alexandre), Elza e Fred – Um Amor de Paixão (Elsa y Fred), de Marcos Carnevale mostra que o romance não tem idade.


Ficha Técnica:

  • Título Original: Elsa y Fred

  • País: Espanha e Argentina

  • Ano: 2005

  • Duração: 108 minutos

  • Estúdio: Tesela Producciones Cinematográficas S.R.L.

  • Distribuidora: Europa Filmes

  • Diretor: Marcos Carnevale

  • Roteiro: Marcos Carnevale, Marcela Guerty e Lily Ann Martin

  • Produção: José Antonio Félez

  • Trilha Sonora: Lito Vitale
  • Elenco: Manuel Alexandre, China Zorrilla, Blanca Portillo, Roberto Carnaghi, José Ángel Egido.

sábado, 20 de janeiro de 2007

Uma Noite no Museu

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"Uma Noite no Museu", uma super aventura cômica, é a mais nova investida da 20th Century Fox . Na trama do filme, um segurança sonhador (Ben Stiller, astro de "Entrando Numa Fria Maior Ainda"), aceita trabalhar no turno da madrugada no Museu de História Natural de Nova York. Durante seu trabalho, porém, coisas estranhas começam a acontecer - maias, gladiadores romanos e cowboys saem de suas maquetes e travam batalhas épicas; em sua busca por fogo, um neandertal queima sua vitrine; Átila - O Huno começa a pilhar a sua ala do museu e um Tiranossauro lembra a todos os motivos pelos quais ele é considerado o maior predador de todos os tempos. Em meio ao caos, a única pessoa que pode ajudar o segurança é a figura de cera do presidente Teddy Roosevelt (Robin Williams, de "Peter Pan" e "Quem É Morto Sempre Aparece"). O projeto está sendo dirigido por Shawn Levy ("Doze é Demais" e "Recém-casados") e tem no elenco Paul Rudd, Carla Gugino (de "Sin City"), Kim Raver (de "Conspiração no Alto Escalão" e do seriado "24 Horas"), Mickey Rooney (de "O Corcel Negro"), Dick Van Dyke (do clássico "Mary Poppins"), Bill Cobbs (de "Eu Ainda Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado"), Owen Wilson (de "Penetras Bons de Bico"), Steve Coogan (de "A Volta ao Mundo em 80 Dias") e Ricky Gervais (do seriado "The Office"). O ator Ben Stiller, o protagonista do filme, disse em entrevista que Owen Wilson interpreta um caubói de três polegadas de altura que está num display em miniatura do museu. Stiller e Wilson já dividiram a tela diversas vezes, como em “Zoolander”, “Starsky & Hutch” e “Entrando Numa Fria”.











Fui hoje ao cinema com as minhas meninas! E assistimos esse filme realmente bom, muito bem produzido. Mesmo que fosse ruim, foi com as miiinhas meninas! Fim de férias, sabe. Pipoca, batata-frita, sorvete e papo do bom.


Larry: É durante a noite que a história ganha vida!

domingo, 14 de janeiro de 2007

Garota da Vitrine


Baseado no livro best seller de Steve Martin, "Garota de Vitrine" (Shopgirl) é uma estória de amor engraçada e comovente nos tempos modernos. Mirabelle Buttersfield, uma jovem séria (e artista aspirante) de Vermont, muda-se para Los Angeles esperando que, uma vez na Costa Oeste, sua vida finalmente iria começar. Mas o trabalho de Mirabelle no departamento de luvas, pouco visitado, da loja Saks Fifth Avenue, e seu comportamento naturalmente reservado, torna difícil para ela encontrar conexões genuínas, em uma cidade como Los Angeles. É uma mistura de sua necessidade por interação com os outros e suas expectativas modestas que fazem com que Mirabelle aceite relutantemente os avanços de Jeremy, um rapaz simpático que conhece na lavanderia. As tentativas iniciais de Jeremy não ajudam Mirabelle a se curar da solidão, e quando Porter, rico e maduro, a convida para sair com charme e estilo, ela concorda. Seguem-se desapontamentos, confusão, e um coração partido que acompanha um amor sem reciprocidade, com o script de Martin mostrando particularmente um insight das experiências da jovem protagonista.




















É um romance às avessas. A prova de que decepção e amor andam de mãos dadas, principalmente, quando as escolhas erradas parecem certas.



E claro, as frases de impacto:

Narrador: As Ray Porter watches Mirabelle walk away, he feels a loss. How is it possible, he thinks, to miss a woman whom he kept at a distance, so that when she was gone, he would not miss her? Only then does he realize how wanting part of her, and not all of her, had hurt them both. And how he cannot justify his actions except that, well, it was life.

Narrador: Ao ver Mirabelle se afastar, Ray Porter sentiu uma perda. Como é possível, ele pensou, sofrer por uma mulher que manteve à distância para não sentir falta dela quando ela fosse embora? Só então percebeu o quanto querer só uma parte dela, e não ela inteira, fez os dois sofrerem. E como não podia justificar seus atos exceto por, bem, é a vida.

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Narrador: Some nights alone, he thinks of her. And some nights alone, she thinks of him. Some nights these thoughts occur at the same moment, and Ray and Mirabelle are connected without ever knowing it.

Narrador: Certas noites sozinho, ele pensa nela. E certas noites sozinha, ela pensa nele. Certas noites isso acontece ao mesmo tempo, e Ray e Mirabelle se relacionam sem saber.

Tudo Acontece em Elizabethtown

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Cameron Crowe, o mesmo diretor de Jerry Maguire, A Grande Virada e Quase Famosos, prova que sabe muito bem como contar uma romântica história com muito humor e, como já é sua marca, com referências pop. O astro de Cruzada, Orlando Bloom, é um famoso e bem sucedido designer Drew Baylor. Ele leva uma vida confortável e controlada até que um dia fatídico depara seu caminho. Com isso, ele é obrigado a voltar para sua cidade natal, Elizabethtown, para visitar sua família. Lá acaba encontrando a bela Claire (Kirsten Dunst de Homem-Aranha), uma garota sensível e sempre alto astral. É ela quem vai guiá-lo nesse novo caminho e ajudá-lo a reencontrar a alegria de viver, assim como a redescoberta do amor. O diretor escreveu o roteiro já pensando em Orlando Bloom para interpretá-lo. Porém, o ator negou o primeiro convite porque estava ocupado com as filmagens de Cruzada. Ashton Kutcher (de Efeito Borboleta) chegou ser escalado para as filmagens no papel central, mas foi dispensado, pois o diretor achou que não existia química entre ele e seu par romântico. Caso parecido ocorreu com Kirsten Dunst, mas de uma forma oposta. Foi ela quem desistiu de atuar no filme A Vila para fazer este aqui. Um dos produtores do filme é o ator Tom Cruise (de Guerra dos Mundos). No elenco ainda estão Susan Sarandon (de Anjo de Vidro), Alec Baldwin (de The Cooler Quebrando a Banca) e Jéssica Biel (de Blade Trinity).













Sempre tem os destaques do roteiro, enfim. "As" palavras:

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Claire: Here you have reached a fork in the map. You can go to your car and the rest of directions will take you home. Or... look for a girl in a red hat, who's waiting for you with alternate plan.

Claire: Agora você chegou a uma encruzilhada no mapa. Você pode ir para o seu carro e o resto das informações o levarão para casa. Ou... procure uma garota de gorro vermelho, que está esperando por você com um plano alternativo.

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Drew: As a specialist in the field of last looks... this one was pretty iconically Claire.

Drew: Como um especialista no campo de últimos olhares... esse aí era bem típico da Claire.

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Claire: Trust me, everybody is less mysterious than they think they are.
Claire: Acredite, todo mundo é menos misterioso do que pensa que é.

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Claire: Men see things in a box. And women see them in a round room.
Claire: Homens vêem as coisas em uma caixa. E as mulheres vêem em uma sala redonda.

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Claire: I think I’ve been asleep most of my life.
Claire: Acho que passei a maior parte da minha vida dormindo.

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Claire: I don’t need an ice cream cone. You know. Here’s a little something to make you happy. Something sweet that melts in five minutes.
Claire: Eu não preciso de uma casquinha. Você sabe. Aqui está alguma coisinha pra te deixar feliz. Alguma coisa doce que derrete em cinco minutos.

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Claire: I will miss your lips and everything attached to them.
Claire: Eu vou sentir falta dos seus lábios e tudo relacionado a eles.

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Claire: Now, would you quit trying to break up with me? You’re always trying to break up with me… and we’re not even together.
Claire: Agora, você quer parar de tentar terminar comigo? Você está sempre tentando terminar comigo... e nós nem estamos juntos.

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Drew: The songs, of course, were classic mix tape songs. About her, of course. And the rich flurry of our almost romance.
Drew: As músicas, claro, eram compilações de clássicos. Sobre ela, claro. E a rica correria do nosso quase romance.

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Claire: You have five minutes to wallow in the delicious misery. Enjoy it, embrace it, discard it… and proceed.
Claire: Você tem cinco minutos para mergulhar na deliciosa miséria. Aproveite, desfrute, descarte... e prossiga.

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Claire: Some music needs air... roll down your window.
Claire: Algumas músicas precisam de ar… abaixe sua janela.

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Claire: Sadness is easier because it’s surrender. I say, make time to dance alone with one hand waving free.
Claire: A tristeza é mais fácil porque é uma rendição. Quero dizer, arranje um tempo pra dançar sozinho com uma mão acenando no ar.


Dá vontade de congelar todos os sorrisos e lágrimas do filme. E se disser que o Orlando Bloom é feio, apanha! (risos) Porque, na verdade, ele me lembra alguém... (rosto assimétrico, beleza exótica e olhos, deliciosamente, misteriosos)

Um Lugar Chamado Notting Hill


Anna Scott (Julia Roberts) é uma das atrizes mais famosas do mundo. Seus filmes são sempre sucessos de bilheterias e seu rosto está sempre estampado nas capas das mais conceituadas revistas. Um dia qualquer, ela esbarra com William Thacker (Hugh Grant), dono de uma livraria especializada em viagens, numa das esquinas de Nothing Hill. William acaba sujando a blusa de Anna, oferecendo-se como ajuda para limpá-la. Convida-a, então, para fazer isso em sua casa. Começam a conversar e ela vai embora. Depois de um curto espaço de tempo, ambos percebem que aquele encontro que antes foi meramente casual, deixa de ser casual e passa a ser freqüente.
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Anna: And don't forget I'm also just a girl, standing in front of a boy, aking him to love her.
Anna: E não se esqueça que eu não passo de uma garota, parada na frente de um garoto, pedindo a ele que a ame.


Surrealista, mas encantador.

sábado, 6 de janeiro de 2007

Uma Vida em Sete Dias


Lanie Kerigan (Angelina Jolie) trabalha como repórter em Seattle, e dá valores extremamente grandes a coisas superficiais da vida, como apartamentos, empregos, namorado famoso... Porém, um certo dia, um profeta chamado Jack (Tony Shalhoub) lhe diz que ela morrerá em apenas sete dias, porque ela tem uma vida sem sentido. Com o passar dos dias, alguns fatores fazem com que Lanie acredite na profecia do mendigo, quando algumas de suas previsões se confirmam. Ela então passa a reavaliar o seu modo de vida, suas prioridades e ações para tentar, assim, mudar o seu negro destino. O cabelo descolorido de Angelina conseguiu a proeza de deixá-la feia, e sua interpretação valeu, talvez por implicância, mais uma indicação ao Framboesa de Ouro.

Passou no canal da Globo agora há pouco. Interessante até, diferente. Eu só assisti porque é sábado à noite e eu fiquei em casa. Você sabe, os amigos estão em Floripa e eu não tenho namorado. Não, eu não estou reclamando. Sou caseira, sempre fui. Caipira até.

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Mas, eu assiti por um motivo em evidência: estrelando Angelina Jolie. Certo, talvez ela só faça filmes milionários ou hollywoodianos, não importa; eu adoro ela. Ela é linda, talentosa, rica e não fica com a bunda grudada no sofá, vendo o mundo desabar (como, por exemplo, eu). Amanhã passará uma entrevista exclusiva com ela no "Cansástico" ou Fantástico, como preferir.

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

Tudo Sobre Minha Mãe

(Todo Sobre Mi Madre)


Esteban (Eloy Azorín) completa 17 anos. Para comemorar seu aniversário, Manuela (Cecilia Roth), sua mãe, o leva ao teatro para assistir à peça "Um Bonde Chamado Desejo". Enquanto esperam pela saída da atriz principal, Huma Rojo (Marisa Paredes), Manuela confessa ao filho que interpretou o mesmo papel de Huma 20 anos antes, junto com seu pai, de quem ele nunca soube notícias. Como presente de aniversário, Manuela promete contar a Esteban tudo sobre o seu pai ao chegarem em casa. Porém, Esteban morre acidentalmente no caminho, e Manuela parte em busca do homem que um dia foi seu marido, para quitar uma pendência do passado. Quando encontra no caminho o travesti Agrado (Antonia San Juan), a freira Rosa (Penélope Cruz) e a própria Huma Rojo. Nesta procura, ela acaba se deparando com uma série de novas e emocionantes situações.









(Pedro Almodóvar e Marisa Paredes)


Prêmios conquistados:
  • - OSCAR de Melhor Filme Estangeiro

  • - Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro

  • - Palma de Ouro de Melhor Diretor no Festival de Cannes

  • - César de Melhor Filme Estrangeiro

  • - Melhor Filme Estrangeiro no Grande Prêmio Cinema Brasil

  • - 7 Prêmios Goya: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Atriz (Cecilia Roth), Melhor Trilha Sonora, Melhor Direção de Produção, Melhor Montagem e Melhor Som.
Meus queridos, é Pedro Almodóvar! Eu estou sem palavras. Mais uma vez ele arrasou. Um roteiro maravilhoso, atores mágicos! Cecilia Roth esteve perfeita! Um exemplo de perdão, amizade, compaixão. Penélope Cruz, doce e encantadora me fez chorar. Marisa Paredes fez o papel perfeito, ninguém poderia ter feito melhor. Assim, lendo a sinopse, eu pensei que esse seria um filme cansativo e triste. Porém é algo extraordinário! Um filme que não só satisfaz ao seu gosto, como fica na sua cabeça por dias, meses ou até o resto da vida.


Está virando clichê, mas "eu recomendo!". (risos)

segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

Encontros e Desencontros

(Lost in Translation)
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A história se desenrola em Tóquio, boa parte dela no hotel Park Hyatt Tokyo, que vira um casulo reconfortante para dois norte-americanos cuja ignorância cultural e linguística os mantêm sem contato com a cidade. Eles passam o tempo no bar, restaurante, piscina e apartamentos do hotel, de vez em quando olhando pelas janelas do edifício muito alto para a paisagem de uma cidade que os intriga, mas principalmente os deixa perplexos. Bob Harris (Bill Murray) é um ator de cinema mal-humorado que está na cidade para filmar um comercial de uísque. Não apenas ele está sofrendo os efeitos do "jet lag" e da depressão por seu casamento em crise, como se encontra no meio de uma crise de meia-idade que o desanima, mas não o faz perder seu senso de humor. Charlotte (Scarlett Johansson) , mulher do fotógrafo John (Giovanni Ribisi), que não lhe dá muita atenção, vive um pesadelo semelhante. Casada há dois anos, ela já se sente perdida na relação, sem poder participar da vida profissional de seu marido nem identificar o que quer da vida. Quando se aventura na cidade, o que encontra é uma versão distorcida da modernidade ocidental. Quando procura o budismo, tudo o que vê é um templo cheio de sacerdotes entoando cânticos em japonês. Aliás, a língua japonesa acaba sendo motivo de riso. Quando Murray recebe instruções detalhadas do diretor japonês do comercial, seu intérprete, confuso, as resume a: "Vire para a câmera , por favor" (e Coppola não inclui legendas, deixando o espectador tão confuso quanto o personagem).
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Certo. Isso de não incluir legendas para japonês é mesmo irritante e confuso. Porque assim, você sente na pele o nome original do filme: Lost in Translation . De início, eu não gostei. Mas pesquisei um pouco mais para saber se eu realmente estava equivocada. Sim, foi a resposta. O filme é bom. Mas eu tenho essa incorrigível mania de esperar muito dos filmes. Talvez pelos atores ou diretor, não sei. O que me intriga é que esse filme não é um romance, não é uma comédia americana, mas também não é um drama. Pelo menos, não daqueles que te fazem chorar. Me fez pensar bastante, no mundo como um todo. Possui uma cena que eu adoro, quando Johansson e Murray estão dentro de um táxi, voltando para o hotel, ele cai no sono e ela sorri, enquanto o vento entra pela janela semi-aberta, "bagunçando" seus cabelos. Essa hora eu me imaginei no lugar dela, e se o vento de Tokyo seria diferente ao que balança a rede da varanda, ou se eu simplesmente não me importaria. Porque nesse momento, já não faria diferença.

De qualquer maneira, eu recomendo para quem quer curtir o primeiro dia de um ano que promete... ser confuso. E talvez eu esteja mesmo perdida na tradução (do meu próprio mundo).

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- Eu devo me preocupar com você?

- Só se você quiser.