sábado, 28 de julho de 2007

Orgulho e Preconceito







Gênero: Romance
Duração: 127 min
Origem: EUA
Estréia - EUA: 11 de Novembro de 2005
Estréia - Brasil: 10 de Fevereiro de 2006
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Joe Wright
Roteiro: Deborah Moggach, Lee Hall
Produção: Tim Bevan, Eric Fellner, Paul Webster



A escritora inglesa Jane Austen já teve diversas vezes sua obra adaptada para as telas, tanto de cinema quanto de televisão. Talvez a mais famosa seja a versão de Razão e Sensibilidade dirigida por Ang Lee. Dessa vez, é hora de ver uma boa versão de outro de seus romances mais conhecidos, Orgulho e Preconceito, originalmente publicado em 1813. O nome já explica bem o que a escritora e sua história pretendem retratar. Trata-se de uma trama de amor que tem como pano de fundo o desenvolvimento da questão de classes na Inglaterra. A trama se concentra na vida de cinco irmãs, principalmente na figura de Elizabeth (Keira Knightley de Rei Arthur), que tem o cotidiano modificado depois que um jovem chega à vizinhança com o amigo Mr. Darcy (Matthew MacFadyen de Um Refúgio no Passado), um homem rico e orgulhoso. Ele logo demonstra interesse na garota que é constantemente mal-tratada por uma rival mais rica que se apaixona pelo rapaz. A partir daí a trama de relações e paixões que nascem entre as garotas, e a impressão que esse novo personagem causa entre as pessoas da região, são trabalhadas com fidelidade à obra original pelo diretor Joe Wight (vencedor do prêmio de melhor novo diretor pela Associação de Críticos de Boston). O filme também conta com uma reconstituição de época detalhada que tem tudo para agradar tanto aos fãs da escritora quanto quem gosta de boas histórias sobre relacionamentos, não só amorosos, mas também sociais.













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Mr. Darcy: So, what do you recommend to encourage affection?
Mr. Darcy: Então, o que você recomenda para encorajar afeição?


Miss Elisabeth: Dancing. Even if on's partner is barely tolerable.
Miss Elisabeth: Dançar. Mesmo que sua parceira seja meramente tolerável.



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Mr. Darcy: I have struggled in vain and can bear it no longer. These past months have been a torment. I came to Rosings only to see you. I have fought against jugment, my family's expectation, the inferiority of your birth, my rank. I will put them aside and ask you to end my agony.

Mr. Darcy: Venho lutando em vão e não mais posso suportar. Os meses passados têm sido um tormento. Vim a Rosings somente para vê-la. Luto contra meu bom senso, as expectativas de minha família, a inferioridade de seu nascimento, minha posição. Mas estou disposto a colocá-las de lado e lhe pedir que dê um fim na minha agonia.


Miss Elisabeth: I don't understand.
Miss Elisabeth: Eu não entendo.


Mr. Darcy: I love you. Most ardently.
Mr. Darcy: Eu a amo. Ardentemente.



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Mr. Darcy: You are too generous to trife with me. You spoke to my aunt last night and it has taught me to hope as I'd scarcely allowed myself before. If your feelings are still what they were last April, tell me so at once. My affections and wishes have not changed. But one word from you will silence me forever. If, however, your feelings have changed, I would have to tell you, you have bewithed me, body and soul, and I love, I love, I love you. I never wish to be parted from you this day on.

Mr. Darcy: Você é muito generosa para troçar de mim. Acredito que falou com minha tia na noite passada e isso restaurou em mim uma esperança a qual nunca me permiti antes. Se seus sentimentos ainda são os mesmo de Abril, diga-me de uma vez. Minha afeição e desejo não mudaram. Mas uma palavra sua me silenciará para sempre. Se, contudo, seus sentimentos mudaram, eu devo dizer, que você enfeitiçou meu corpo e alma e eu a amo, a amo, eu a amo. Desejo nunca mais me separar de você a partir de hoje.



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Não é só mais um romance àgua-com-açúcar. Orgulho e Preconceito trata de questões sociais do século XVIII. Filmes épicos têm sua natural beleza, devido a produção de cenários belíssimos, mansões, figurinos, etc. Além, claro, de uma emocionante e instigante história. O filme é deveras fiel ao romance de Jane Austen. Isso explica o porquê da vida cotidiana tão detalhada em cada cena, o relacionamento em família, o status, a sociedade.

Há uma cena em particular que eu gosto bastante. O primeiro toque de Mr. Darcy em Elisabeth, enquanto ele a ajuda a subir na carruagem, ela se volta e fica parada olhando pra ele. Fiquei pensando, era tão bonito naquela época. Quero dizer, hoje em dia você dá um aperto de mão, um beijo no rosto, mas naquela época havia uma reverência, e isso acrescentava algo ao romance.

Não podemos deixar de comentar sobre as inspiradoras declarações do enigmático Mr. Darcy. Porque, às vezes, a última pessoa na face da terra que você ficaria, é a única que você não pode viver sem.



Sometimes the last person on earth you want to be with is the one person you can't be without.

2 comentários:

Anônimo disse...

Adoro 'Orgulho e Preconceito' e nunca tinha achado essas informações, como trechos dos textos e comentários. Adorei o comentário sobre o primeiro contato físico, realmente, é lindo ver como o toque era uma coisa preservada naquela época. Sucesso, beijos.

Anônimo disse...

Olás,
Puxa!!! Eu tb amo filmes !!! Não vejo tanto qto eu gostaria... locadora perto de casa fechou... aff... então tenho comprado alguns filmes e ido ao cinema... mas... rsrsrrsrsrs meio caro, né???!!!!!
então...

Sobre "Orgulho e preconceito"... gosto desse filme... é sutil... feito de sentimentos... Li o livro tb...

Parabéns pelo blog... gostei da idéia de colocar os trechos das falas dos personagens... Eu tb fazia isso...

Abraço!!!!!!!!!!!